SYDNEY, A MENINA DOS OLHOS DA OCEANIA

Terra de aborígenes, que já viviam por lá há mais de 40 mil anos, quando o inglês James Cook aportou – em 1770 – a procura de um lugar para enviar os condenados britânicos. O local foi escolhido para abrigar uma colônia penal e por influência dos brancos, os nativos foram quase dizimados com a varíola. Quem diria que uma cidade tão hospitaleira, segura e cosmopolita surgiu assim. A população de Sydney descende principalmente desses colonizadores. Isso explica em parte o sotaque britânico, no entanto o inglês australiano é todo cheio de particularidades no vocabulário. Mas, os “aussies” são tão atenciosos que é fácil responder confortavelmente ao tradicional “G’ day”.

 

Darling Harbour é um lugar sempre cheio de gente animada indo e vindo.

O CENTRO DA CIDADE

Andar em Sydney é muito fácil. O centro é pequeno e cercado por quatro pontos que servem como referência: ao norte Circular Quay, ao sul China Town, à oeste Darling Harbour e ao leste Hyde Park. Não tem como se perder.

Darling Harbour. É um área portuária que foi revitalizada na época dos jogos olímpicos e agora abriga várias atrações turísticas num complexo de entretenimento delicioso e cheio de vida. Além de restaurantes, de um shopping, de um parquinho infantil e de um jardim chinês, também abriga o Sydney Aquarium – com várias espécies de animais marinhos encontrados na grande barreira de corais, inclusive tubarões; o Sydney Wildlife World – pequeno zoológico que encanta com seus coalas e cangurus; o IMAX, cinema em 3D com uma tela gigantesca; o Powerhouse Museam – museu que conta parte da história da Austrália e tem áreas destinadas à interatividade; o Maritime Museam – que mostra detalhes da vida marítima do país e tem um navio atracado permanentemente para visitação. A área é grande, mas pode ser explorada a pé. Para quem não gosta muito de caminhar, o monorail – trem urbano de superfície – circula nessa área e leva a vários pontos de interesse.

 

Sydney é uma cidade muito alegre e isso fica evidente especialmente em Darling Harbour.

 

O Monorail circula pela parte central da cidade. O percurso é pequeno, mas já ajuda no deslocamento.

Darling Harbour com o IMAX ao fundo.


Sydney Wildlife World mantém algumas das espécies tradicionais do país em uma área central, fácil de visitar.


Passear pelo Darling Harbour é obrigatório para descobrir o astral de Sydney. 

Circular Quay. É de lá que partem barcos com destino às praias de Manly, Watsons Bay, aos bairros mais distantes como Parramata e inclusive ao Taronga Zoo. Esse ponto é privilegiado em termos de beleza. Na extremidade direita fica a Opera House, casa de concertos inspirada em velas de barcos pelo arquiteto dinamarquês Jorn Utzon e inaugurada em 1973 e do lado esquerdo fica a Harbour Bridge, ponte enorme de ferro que conecta duas regiões da cidade e se debruça sobre a antiga região chamada The Rocks, com construções em tijolos à vista, que é a parte mais antiga da cidade e abriga atualmente museus, lojinhas, bares, cafés e restaurantes.

Circular Quay ponto de partida dos barcos que circulam pela cidade. Sua localização não podia ser mais perfeita. Entre a Ópera e a Ponte.

A Opera House oferece diversos espetáculos e visitas guiadas em vários horários. Basta agendar.

Harbour Bridge, um dos cartões-postais da cidade.

O Taronga Zoo precisa ser visitado. Afinal, a fauna australiana é privilegiada. Coalas e cangurus não podem ser vistos em qualquer lugar.

Praia de Marubra. Areias brancas e boas ondas.

Hyde Park. O parque recebeu esse nome por herança inglesa. Tem uma fonte charmosa e um pequeno museu. Os australianos costumam caminhar por lá na hora do almoço e até mesmo fazem pic-nic nos momento de lazer. O Hyde Park se conecta com outra grande área verde da cidade que é o Royal Botanic Garden. O lugar é belíssimo e garante fotos deslumbrantes da Ópera e da Ponte.
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Dar uma caminhada pelo Hyde Park garante bons momentos.

China Town. Fica em uma área animada, cheia de restaurantes com lanternas vermelhas, locais para se fazer uma boa massagem chinesa, lojinhas de bugigangas. A colônia chinesa é enorme.

No meio desses quatro pontos fica o centro da cidade com seu comércio agitado, o maravilhoso prédio do shopping Queen Victoria Building, a Casa do Parlamento, a igreja de St. James, a catedral de St. Mary’s, o Australian Museum e a Sydney Tower, de onde se pode ter uma visão global da cidade.

O prédio Queen Victoria abriga um shopping pequeno e charmoso num ponto bem central de Sydney.

ONDE FICAR
Pullman at Sydney Olympic Park – fica um pouco distante do centro, mas é lindo, bem decorado e novíssimo. http://www.pullmanhotels.com/
Four Points by Sheraton – localizado num ponto maravilhoso, com vista para Darling Harbour, mas já não é tão novo, a decoração é bem convencional. http://www.sheraton.com/

Para quem adora fugir para cantinhos super exclusivos e luxuosos, o grupo árabe Emirates Hotels & Resorts do Sheikh al-Maktoum acaba de inaugurar o Wolgan Valley Resort & Spa, em Blue Mountains. O hotel fica a duas horas de Sidney, numa reserva ambiental australiana. São apenas 40 acomodações que parecem casas com piscina aquecida, varanda privativa e lareira. No cardápio do hotel, os hóspedes podem experimentar os melhores alimentos orgânicos da Austrália. As diárias são a partir de U$ 1.800,00 para casal, com todas as refeições incluídas. Telefone 61 2 9290.9733 – www.emirateshotelsresorts.com/wolgan-valley

INFORMAÇÕES ÚTEIS
 
Documentos para entrar na Austrália 2022
  • Passaporte válido.
  • Visto válido.
  • Protocolos do COVID-19 para entrar na Austrália.
  • Certificado da vacinação da febre amarela.
  • Cartão de Entrada de Passageiros (IPC)

Embaixada da Austrália
Portugal

Avenida da Liberdade, 200 – 2º, 1250-147, Lisboa
Idioma: inglês
Moeda: dólar australiano – AUD
Fuso horário: 13 horas a frente do horário de Brasília.

Imperdível: ir até Cairns, na Costa Leste, e de lá fazer um passeio pela Barreira de Corais que é considerada pelos australianos a “oitava maravilha do mundo”. É o ponto de partida mais popular para se explorar a região. Tem uma grande comunidade aborígene e sua tradição pode ser conhecida no Parque Tjapukai, onde fazem apresentações de dança e demonstrações do uso do bumerangue.

Ir à Austrália e não conhecer a Grande Barreira de Corais é como ir à Roma e não visitar o Vaticano. É imperdível!!!

NoParque Aborígene Tjapukai há diversas apresentações que mostram as tradições dos povos primitivos da região.

Programe essa viagem. Você não vai se arrepender!!!

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